Em uma audiência sobre emendas, o governo de Lula adota um tom conciliatório em defesa da imposição

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Em uma audiência sobre emendas, o governo de Lula adota um tom conciliatório em defesa da imposição

No meio do incêndio cruzado entre o Congresso e o Executivo devido à derrubada do decreto do IF, o Procurador Geral da União (AGU), Jorge Messias, defendeu na sexta -feira (27/6) a validade das imponentes alterações no Tribunal Supremo (STF), desde que a transferência de recursos ocorros nos montes impôs. A declaração ocorreu durante a audiência pública promovida pelo relator de ações na Suprema Corte, o ministro Flávio Dino.

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Em um contexto em que os congressistas veem emendas parlamentares, especialmente pelos congressistas, como um ponto de tensão entre os três poderes, o Messias adotou um tom conciliatório: “Não estamos aqui para discutir exclusivamente sobre o orçamento público, mas antes da estabilidade institucional”.

“A sociedade exige que os poderes atuem em sintonia, excedendo os desacordos e a criação de soluções que contêm os desejos da comunidade. As assimetrias do poder devem dar lugar ao caminho da negociação madura e do entendimento responsável”, acrescentou.

Reforçando o discurso do governo Lula, Messias lembrou que a baixa execução das emendas se deve ao atraso na aprovação do orçamento de 2025, que só ocorreu em março deste ano. Nos últimos dias, R $ 620 milhões foram desembolsados, em comparação com R $ 152 milhões no resto do ano. “Portanto, também estamos no período muito recente do processo de execução do orçamento devido a essa especificidade de 2025”.

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Segundo a AGU, 52% das emendas parlamentares estão em saúde e o uso de custo cresceu nos investimentos. Entre os programas que recebem recursos estão, por exemplo, sorrindo Brasil, mais médicos, novo PAC, saúde da família, seu digital e agora tem especialistas.

Sem álcool e Motta, o Congresso defende seu Quinhão

No último minuto, os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (republicanos-PB) e David Alcolusta (Union-AP), pararam de participar da audiência pública promovida pelo Supremo Tribunal. Os dois disseram que defenderiam pessoalmente as emendas, mas não compareceram e foram enviados aos advogados das casas.

O advogado da câmara, Jules Michelet, defendeu as emendas e disse que os “gastos paroquiais” com fundos federais, como a reforma do asfalto nos municípios, são importantes para os municípios e seus cidadãos. Na opinião de Michelet, as imponentes emendas não desnaturalizam a identidade constitucional de 1988, uma vez que a Constituição de 1988 nasceu no contexto da descentralização.

O advogado declarou que as emendas parlamentares atingem 92% dos municípios brasileiros e promovem a desconvenção de recursos de grandes centros, tanto que a distribuição per capita de emendas é maior no norte do Brasil do que a média geral. Michelet também refutou o argumento de que as emendas são eleitorais. “O argumento eleitoral não é um argumento para jogar água da banheira com a criança dentro”.

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Michelet trouxe exemplos de projetos financiados por emendas, como minorias para mulheres, comunidades tradicionais da matriz africana, promoção LGBT e direitos que foram distribuídos em 2022, quando essas diretrizes não eram importantes para o executivo nacional presidido pelo ex -presidente Jair Bolsonaro.

A advogada do Senado, Gabrielle Tath Pereira, enfatizou a importância das emendas às minorias parlamentares. Em sua avaliação, a obrigação de execução não elimina a discrição do executivo e permite que as partes menores tenham acesso a recursos públicos para fazer suas políticas. “A impostividade surge como um instrumento importante para preservar as minorias na alocação de recursos públicos”.

Os governadores defendem a inconstitucionalidade das imponentes emendas

O governador Mauro Mendes (União-MS), em nome do Fórum Nacional de Governadores, defendeu a inconstitucionalidade de impor emendas. “Hoje, as emendas servem muito mais na gestão política de seus atores, dos interesses eleitorais do que os maiores interesses da sociedade brasileira”, disse ele. O governador estava preocupado com a replicação de emendas parlamentares em estados e municípios e anomalias. “Você imagina se cada prefeitura recebe 2% do orçamento para alterações?” Perguntado.